Valença
No período da colonização quando o Brasil era dividido pelo sistema de Capitanias Hereditárias, o território do município de Valença fazia parte da capitania de São Jorge dos Ilhéus e, administrativamente, pertencia à Vilade Nossa Senhora do Rosário de Cairu. Habitavam o lugar índios tupiniquins, de índole pacífica, e os primeiros colonos, conforme sinaliza a história, começaram a chegar por volta dos anos 1557 a 1571, período em que Mem de Sá era o Governador Geral do Brasil. Entre esses colonos estava Sebastião de Pontes, homem rico e de grande influência, que já era proprietário de 2 engenhos de açúcar na região do recôncavo baiano.Ao chegar ele construiu um curral de frente à ilha de Tinharé e um engenho, este localizado a duas léguas da embocadura do Rio Una.Casas de vivenda, uma casa de purgar, e uma igreja com três capelas de abóbodas, também foram construídas o que, possivelmente, atraiu outros moradores e fazendeiros de cana, que passaram a se instalar nas proximidades. Perto do local havia também uma aldeia de índios que ficaram subordinados à Sebastião de Pontes. Dono de temperamento violento, ele cometeu atos que lhe custaram duras punições, tendo que retornar a Portugal e terminar seus dias na cadeia.
Com o afastamento de Sebastião de Pontes o povoado passou a sofrer ataques constantes dos violentos índios aimorés e um processo de decadência. Dai a colonização do território de Valença ficou estagnada por um longo período. A retomada só aconteceu no século XVIII, quando o bandeirante paulista João Amaro Maciel Parante reagiu duramente conta os aimorés. O novo momento de desenvolvimento, que passou a ocorrer a partir dessa ação, fez com que o Ouvidor Geral da Comarca de Ilhéus, Baltazar da Silva Lisboa, decidisse solicitar de Portugal que na povoação do Una fosse oficializada uma nova vila.
Atendida a nova formação administrativa foi, então, criada a Villa da Nova Valença do Sagrado Coração de Jesus, cujo território se desmembrava de Cairu através da assinatura da Carta Régia de janeiro de 1779. Não demorou e a Vila da Nova Valença do Sagrado Coração de Jesus foi oficialmente instalada, o que aconteceu no dia 10 de junho do mesmo ano. Com a instalação da nova vila veia a construção da igreja do Sagrado Coração de Jesus, erguida em Matriz da Freguesia. Sua inauguração foi em 26 de setembro de 1801.
A Vila da Nova Valença do Sagrado Coração de Jesus foi se desenvolvendo e em 10 de 1849, por força da Resolução n.° 368, recebeu os foros de cidade, passando a se chamar Industrial Cidade de Valença.
Com o afastamento de Sebastião de Pontes o povoado passou a sofrer ataques constantes dos violentos índios aimorés e um processo de decadência. Dai a colonização do território de Valença ficou estagnada por um longo período. A retomada só aconteceu no século XVIII, quando o bandeirante paulista João Amaro Maciel Parante reagiu duramente conta os aimorés. O novo momento de desenvolvimento, que passou a ocorrer a partir dessa ação, fez com que o Ouvidor Geral da Comarca de Ilhéus, Baltazar da Silva Lisboa, decidisse solicitar de Portugal que na povoação do Una fosse oficializada uma nova vila.
Atendida a nova formação administrativa foi, então, criada a Villa da Nova Valença do Sagrado Coração de Jesus, cujo território se desmembrava de Cairu através da assinatura da Carta Régia de janeiro de 1779. Não demorou e a Vila da Nova Valença do Sagrado Coração de Jesus foi oficialmente instalada, o que aconteceu no dia 10 de junho do mesmo ano. Com a instalação da nova vila veia a construção da igreja do Sagrado Coração de Jesus, erguida em Matriz da Freguesia. Sua inauguração foi em 26 de setembro de 1801.
A Vila da Nova Valença do Sagrado Coração de Jesus foi se desenvolvendo e em 10 de 1849, por força da Resolução n.° 368, recebeu os foros de cidade, passando a se chamar Industrial Cidade de Valença.
Cidade:
Valença
Estado:
BA
Prefeito:
JAIRO DE FREITAS BAPTISTA [2021]
Gentílico:
valenciano
Área Territorial:
1.123,975 km²[2019]
População estimada:
97.233 pessoas [2020]
Densidade demográfica:
74,35 hab/km² [2010]
Escolarização :6 a 14 anos
97,1 % [2010]
IDHM: Índice de desenvolvimento humano municipal
0,623 [2010]
Mortalidade infantil:
16,20 óbitos por mil nascidos vivos [2017]
Receitas realizadas:
161.313,09484 R$ (×1000) [2017]
Despesas empenhadas:
154.549,08034 R$ (×1000) [2017]
PIB per capita:
15.175,39 R$ [2018]