Maximiliano de Almeida
Situado entre os rios Ligeiro, Forquilha e Pelotas, na porção nordeste do Rio Grande do Sul, Maximiliano de Almeida é formado por extensas coxilhas onduladas entrecortadas de vales férteis. As origens da colonização da área que hoje ocupa o município remetem à Revolução de 1893: as picadas abertas pelos revolucionários que passaram por esta região serviram de trilha para os primeiros colonizadores. Inicialmente se estabeleceram aqui famílias de origem portuguesa, que deixaram escasso registro histórico.
A terra fértil, bem como a água e a madeira em abundância atrairiam também imigrantes vindos de Caxias do Sul, Bento Gonçalves, Flores da Cunha, São Leopoldo, Guaporé, Estrela, Antônio Prado, Monte Negro, Sananduva e outras localidades, além daqueles provenientes diretamente da Europa, sobretudo da Itália. Paralelamente à agricultura e à exploração da madeira, desenvolveram o comércio local.
Originalmente, a terra que é hoje dedicada ao campo e à lavoura cobria-se de florestas, das quais sobressaíam os aglomerados de pinhais. O centro da administração da vila-sede do Pinhal, como era então chamada a localidade, era a inspetoria de terras. Com a Revolução de 1923, os antigovernistas expulsaram o chefe da inspetoria, Pedrinho dos Santos. No dia 8 de maio de 1923, foi metralhado o escritório da comissão de terras, atingindo a esposa do subprefeito. Estariam então sendo demarcadas 60 colônias de terras, área quase toda reservada para criar-se uma cidade, em local escolhido estrategicamente para desenvolver a região. Com a expulsão da inspetoria de terras, o escritório transferiu-se para o prédio conhecido como Castelinho, em Erechim.
O crescimento da vila foi interrompido, e só retomado lentamente alguns anos depois. Em 1º de abril de 1927, pela Lei nº 222, foi elevada à categoria de 12º distrito de Lagoa Vermelha, com o nome de Maximiliano de Almeida, em homenagem ao intendente do município e agrimensor que procedeu ao seu loteamento. Com a emancipação de Marcelino Ramos, em 1944, Maximiliano de Almeida tornou-se o 3º distrito do novo município. A localidade continuou prosperando, e diante da notícia de que o distrito de Paim Filho tentava sua emancipação pela terceira vez – bem como do entendimento de que passaria a pertencer a esse município –, Maximiliano de Almeida constitui sua própria comissão emancipacionista. O “sim” à emancipação foi vitorioso no plebiscito, e em 27 de dezembro de 1961 o município foi criado pela Lei nº 4.266. No dia 11 de março de 1962, ocorreram as primeiras eleições municipais: a Luciano Barancelli coube o cargo de prefeito e a João Chiocheta o de vice-prefeito.
A terra fértil, bem como a água e a madeira em abundância atrairiam também imigrantes vindos de Caxias do Sul, Bento Gonçalves, Flores da Cunha, São Leopoldo, Guaporé, Estrela, Antônio Prado, Monte Negro, Sananduva e outras localidades, além daqueles provenientes diretamente da Europa, sobretudo da Itália. Paralelamente à agricultura e à exploração da madeira, desenvolveram o comércio local.
Originalmente, a terra que é hoje dedicada ao campo e à lavoura cobria-se de florestas, das quais sobressaíam os aglomerados de pinhais. O centro da administração da vila-sede do Pinhal, como era então chamada a localidade, era a inspetoria de terras. Com a Revolução de 1923, os antigovernistas expulsaram o chefe da inspetoria, Pedrinho dos Santos. No dia 8 de maio de 1923, foi metralhado o escritório da comissão de terras, atingindo a esposa do subprefeito. Estariam então sendo demarcadas 60 colônias de terras, área quase toda reservada para criar-se uma cidade, em local escolhido estrategicamente para desenvolver a região. Com a expulsão da inspetoria de terras, o escritório transferiu-se para o prédio conhecido como Castelinho, em Erechim.
O crescimento da vila foi interrompido, e só retomado lentamente alguns anos depois. Em 1º de abril de 1927, pela Lei nº 222, foi elevada à categoria de 12º distrito de Lagoa Vermelha, com o nome de Maximiliano de Almeida, em homenagem ao intendente do município e agrimensor que procedeu ao seu loteamento. Com a emancipação de Marcelino Ramos, em 1944, Maximiliano de Almeida tornou-se o 3º distrito do novo município. A localidade continuou prosperando, e diante da notícia de que o distrito de Paim Filho tentava sua emancipação pela terceira vez – bem como do entendimento de que passaria a pertencer a esse município –, Maximiliano de Almeida constitui sua própria comissão emancipacionista. O “sim” à emancipação foi vitorioso no plebiscito, e em 27 de dezembro de 1961 o município foi criado pela Lei nº 4.266. No dia 11 de março de 1962, ocorreram as primeiras eleições municipais: a Luciano Barancelli coube o cargo de prefeito e a João Chiocheta o de vice-prefeito.
Cidade:
Maximiliano de Almeida
Estado:
RS
Prefeito:
EUCLIDES JOAO MUTERLLE [2021]
Gentílico:
almeidense
Área Territorial:
208,439 km²[2019]
População estimada:
4.314 pessoas [2020]
Densidade demográfica:
23,56 hab/km² [2010]
Escolarização :6 a 14 anos
99,1 % [2010]
IDHM: Índice de desenvolvimento humano municipal
0,699 [2010]
Mortalidade infantil:
41,67 óbitos por mil nascidos vivos [2017]
Receitas realizadas:
18.408,71269 R$ (×1000) [2017]
Despesas empenhadas:
16.021,01359 R$ (×1000) [2017]
PIB per capita:
26.275,72 R$ [2018]