Aquidabã
Aquidabã Sergipe - SE
Histórico
O município de Aquidabã, fora criado pela lei nº 1.215 de 4 de abril de 1882, sendo desmembrado o seu território dos de Propriá e Capela. Não há registro da instalação da Vila de Aquidabã, porém, por ocasião da Proclamação da República, a Câmara Municipal, não aderiu ao pensamento político da época, ficando a favor dos imperiais e, assim, por ato do Governo Estadual, decretou-se a sua intervenção. Sabe-se, pela tradição, que a Câmara Municipal, que governava o Município e a Sede Municipal, já funcionava há muito tempo. No fim do século passado, por volta de 1898, criou-se a Intendência, tendo sido empossado Francisco Figueiredo, como 1º administrador municipal, após nomeação pelo Governo do Estado de Sergipe.
Ressalta-se que a povoação surgiu, no 2º quartel do século XIX, à beira da estrada, ao redor de um cemitério, próximo a uma santa cruz, daí o porque do primitivo nome do lugar: Cemitério. Como a Santa Cruz, depois, fora ampliada, dando-se como santa padroeira, Sant’Ana (não se deve escrever, por razões históricas Santana) o lugar já no ato de criação da povoação, tomou o nome de Cemitério de Sant’Ana.
O nome Aquidabã não se tenha dúvida, é uma homenagem à vitória do Brasil, no dia 11 de junho de 1870, na celebérrima Batalha do Riachuelo, da Guerra do Paraguai. Daí o porque do nome da povoação vizinha, hoje incorporada à área urbana da cidade, com o nome bairro do Paraguai, denominação esta por causa da rivalidade dos habitantes dos povoados Malaca, Periperi e Paraguai. Na presente data, as três povoações estão unidas em forma sede municipal e bairros, mas que no passado não muito recente, constavam dos mapas como povoações distintas.
Para não se perder na memória dos brasileiros esta homenagem aos que tombaram na Guerra do Paraguai é que tenho sugerido à Associação dos Amigos da Marinha que as festividades da vitória do Brasil na Guerra do Paraguai – também se realizem em Aquidabã,
o que agora somente se faz em terras sergipanas, na Capital do Estado e na Cidade de Riachuelo – esta última, com este nome, em igual homenagem aos pracinhas que morreram na sangrenta Guerra que se realizou no Rio Aquidabã, entre o Paraguai e o Mato grosso.
Aguidabã é hoje uma cidade florescente e progressista, tem um grande futuro pela frente, pois o município é próspero, sobretudo pela sua riqueza pecuária, seu comércio e sua feira, uma das melhores do estado, e que surgiu sui generis, por um decreto de 1857, por causa da reação das autoridades municipais, sediadas em Propriá. A razão primeira da povoação, foi, segundo os dados históricos, o do surgimento da feira, onde se vendem às segundas-feiras, os produtos indispensáveis a alimentação do povo circunvizinho, pois a feira tem influência em várias cidades da região.
Aquidabã merece ser mais amada pelos seus filhos e habitantes difundir-se o pensamento de união, fraternidade, grandiosidade e prosperidade, sobretudo, que presentemente, são muitos os profissionais de nível superior, que são naturais da cidade.
A cidade de Aquidabã, título que lhe fora dado em 1938, pelo Governador Dr. Eronildes de Carvalho, precisa ser imbuída do pensamento nacionalista, para cultuar os vultos locais, o que infelizmente, pelo pouco estudo da história, tem sido esquecido dos habitantes, fenômeno, aliás que vem ocorrendo em todo o país, pelo que se diz que o Brasil é um país sem memória.
Como se pretende festejar em 1995, o centenário de nascimento do Dr. Eronildes de Carvalho, que criou a cidade de Aquidabã, tendo o seu Governo se voltado para Aquidabã, construindo estradas e muitas outras obras importantes, através da municipalidade, que era chefiada pelo comerciante Rosalvo de Figueiredo, ainda vivo, merece uma rua ou avenida, com o seu nome. Eronildes de Carvalho foi o precursor do progresso de Aquidabã, na década de 30, pelo fato de sua terra natal estar situada logo após e que no seu pensamento emancipado, queria uma vez por toda, libertar a comunidade canhobense, das garras da propriaense, servindo-se de Aquidabã, como ponto de apoio.
Os naturais de Aquidabã são aguidabanenses ou aquidapolitanos. Aquidabaense é um erro do povo, que descobre a origem etimológica da palavra, que é guarani e quer dizer em idioma português, terras entre rios, lagoas, ilhas, terras férteis e aguadas.
Gentílico: aquidabãense
Formação Administrativa
Distrito criado com a denominação de Santana do Cemitério ex-povoado, pela lei pela resolução provincial nº 930, de 11-04-1872.
Elevado à categoria de vila com a denominação de Aquidabã, pela lei provincial nº 1215, de 04-04-1882, desmembrado de Propriá. Sede na antiga povoação de Santana do Cemitério o atual Aquidabã. Constituído do distrito sede.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o município é constituído do distrito sede.
Assim permanecendo em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937.
Pelo decreto-lei estadual nº 533, de 07-12-1944, que o revogou o de nº 377, de 3112-1943, é criado o distrito de Tamanduá e anexado ao município de Aquidabã.
Em divisão territorial datada de 1-VII-1950, o município é constituído de 2 distritos: Aquidabã e Tamanduá.
Pela lei estadual nº525-A, de 25-11-1953, desmembra do município de Aquidabã o distrito de Tamanduá. Elevado à categoria de município.
Em divisão territorial datada de 1-VII-1960, o município é constituído do distrito sede.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007.
Alteração toponímica distrital
Santana do Cemitério para Aquidabã alterado, pela lei provincial nº 1215, de 04-04-1882.
Histórico
O município de Aquidabã, fora criado pela lei nº 1.215 de 4 de abril de 1882, sendo desmembrado o seu território dos de Propriá e Capela. Não há registro da instalação da Vila de Aquidabã, porém, por ocasião da Proclamação da República, a Câmara Municipal, não aderiu ao pensamento político da época, ficando a favor dos imperiais e, assim, por ato do Governo Estadual, decretou-se a sua intervenção. Sabe-se, pela tradição, que a Câmara Municipal, que governava o Município e a Sede Municipal, já funcionava há muito tempo. No fim do século passado, por volta de 1898, criou-se a Intendência, tendo sido empossado Francisco Figueiredo, como 1º administrador municipal, após nomeação pelo Governo do Estado de Sergipe.
Ressalta-se que a povoação surgiu, no 2º quartel do século XIX, à beira da estrada, ao redor de um cemitério, próximo a uma santa cruz, daí o porque do primitivo nome do lugar: Cemitério. Como a Santa Cruz, depois, fora ampliada, dando-se como santa padroeira, Sant’Ana (não se deve escrever, por razões históricas Santana) o lugar já no ato de criação da povoação, tomou o nome de Cemitério de Sant’Ana.
O nome Aquidabã não se tenha dúvida, é uma homenagem à vitória do Brasil, no dia 11 de junho de 1870, na celebérrima Batalha do Riachuelo, da Guerra do Paraguai. Daí o porque do nome da povoação vizinha, hoje incorporada à área urbana da cidade, com o nome bairro do Paraguai, denominação esta por causa da rivalidade dos habitantes dos povoados Malaca, Periperi e Paraguai. Na presente data, as três povoações estão unidas em forma sede municipal e bairros, mas que no passado não muito recente, constavam dos mapas como povoações distintas.
Para não se perder na memória dos brasileiros esta homenagem aos que tombaram na Guerra do Paraguai é que tenho sugerido à Associação dos Amigos da Marinha que as festividades da vitória do Brasil na Guerra do Paraguai – também se realizem em Aquidabã,
o que agora somente se faz em terras sergipanas, na Capital do Estado e na Cidade de Riachuelo – esta última, com este nome, em igual homenagem aos pracinhas que morreram na sangrenta Guerra que se realizou no Rio Aquidabã, entre o Paraguai e o Mato grosso.
Aguidabã é hoje uma cidade florescente e progressista, tem um grande futuro pela frente, pois o município é próspero, sobretudo pela sua riqueza pecuária, seu comércio e sua feira, uma das melhores do estado, e que surgiu sui generis, por um decreto de 1857, por causa da reação das autoridades municipais, sediadas em Propriá. A razão primeira da povoação, foi, segundo os dados históricos, o do surgimento da feira, onde se vendem às segundas-feiras, os produtos indispensáveis a alimentação do povo circunvizinho, pois a feira tem influência em várias cidades da região.
Aquidabã merece ser mais amada pelos seus filhos e habitantes difundir-se o pensamento de união, fraternidade, grandiosidade e prosperidade, sobretudo, que presentemente, são muitos os profissionais de nível superior, que são naturais da cidade.
A cidade de Aquidabã, título que lhe fora dado em 1938, pelo Governador Dr. Eronildes de Carvalho, precisa ser imbuída do pensamento nacionalista, para cultuar os vultos locais, o que infelizmente, pelo pouco estudo da história, tem sido esquecido dos habitantes, fenômeno, aliás que vem ocorrendo em todo o país, pelo que se diz que o Brasil é um país sem memória.
Como se pretende festejar em 1995, o centenário de nascimento do Dr. Eronildes de Carvalho, que criou a cidade de Aquidabã, tendo o seu Governo se voltado para Aquidabã, construindo estradas e muitas outras obras importantes, através da municipalidade, que era chefiada pelo comerciante Rosalvo de Figueiredo, ainda vivo, merece uma rua ou avenida, com o seu nome. Eronildes de Carvalho foi o precursor do progresso de Aquidabã, na década de 30, pelo fato de sua terra natal estar situada logo após e que no seu pensamento emancipado, queria uma vez por toda, libertar a comunidade canhobense, das garras da propriaense, servindo-se de Aquidabã, como ponto de apoio.
Os naturais de Aquidabã são aguidabanenses ou aquidapolitanos. Aquidabaense é um erro do povo, que descobre a origem etimológica da palavra, que é guarani e quer dizer em idioma português, terras entre rios, lagoas, ilhas, terras férteis e aguadas.
Gentílico: aquidabãense
Formação Administrativa
Distrito criado com a denominação de Santana do Cemitério ex-povoado, pela lei pela resolução provincial nº 930, de 11-04-1872.
Elevado à categoria de vila com a denominação de Aquidabã, pela lei provincial nº 1215, de 04-04-1882, desmembrado de Propriá. Sede na antiga povoação de Santana do Cemitério o atual Aquidabã. Constituído do distrito sede.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o município é constituído do distrito sede.
Assim permanecendo em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937.
Pelo decreto-lei estadual nº 533, de 07-12-1944, que o revogou o de nº 377, de 3112-1943, é criado o distrito de Tamanduá e anexado ao município de Aquidabã.
Em divisão territorial datada de 1-VII-1950, o município é constituído de 2 distritos: Aquidabã e Tamanduá.
Pela lei estadual nº525-A, de 25-11-1953, desmembra do município de Aquidabã o distrito de Tamanduá. Elevado à categoria de município.
Em divisão territorial datada de 1-VII-1960, o município é constituído do distrito sede.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007.
Alteração toponímica distrital
Santana do Cemitério para Aquidabã alterado, pela lei provincial nº 1215, de 04-04-1882.
Cidade:
Aquidabã
Estado:
SE
Prefeito:
FRANCISCO FRANCIMÁRIO RODRIGUES DE LUCENA [2021]
Gentílico:
aquidabãense
Área Territorial:
359,543 km²[2019]
População estimada:
21.681 pessoas [2020]
Densidade demográfica:
55,82 hab/km² [2010]
Escolarização :6 a 14 anos
98,6 % [2010]
IDHM: Índice de desenvolvimento humano municipal
0,578 [2010]
Mortalidade infantil:
20,98 óbitos por mil nascidos vivos [2017]
Receitas realizadas:
37.035,65666 R$ (×1000) [2017]
Despesas empenhadas:
33.523,40153 R$ (×1000) [2017]
PIB per capita:
10.753,21 R$ [2018]