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Pirambu - SE - ProCep

Pirambu

Pirambu Sergipe - SE

Histórico
Nada mais sugestivo para uma cidade nascida de uma colônia de pescadores do que ser batizada com o nome de um peixe. E é exatamente o que acontece com Pirambu, cidade a 76 quilômetros de Aracaju, que foi denominada em homenagem a esse peixe bastante comum na região. O município, antes chamado de Ilha, é um dos maiores centros pesqueiros do Nordeste e também possui belas praias.
Há informações de que a povoação começou a ser habitada em 1911, inicialmente por índios e depois por pescadores que exerciam a atividade nos rios Pomonga e Japaratuba, e no Oceano Atlântico, que banha a cidade.
As primeiras casas rústicas, todas de palha, foram construídas no início do século passado, quando os habitantes, seminômades, passaram a se fixar no local, produzindo também a agricultura de subsistência. Nessa época eles sobreviviam com o comércio feito através da troca de produtos que, além da pesca e da agricultura, incluía também a caça.
Segundo os antigos moradores, o frei Fabiano veio do convento Santo Antônio, na Bahia, para explorar o território entre as barras dos rios Japaratuba e São Francisco. Ele encontrou na povoação apenas cinco casas. Havia também as palhoças dos pescadores Pedro Alexandre, Pedro Bevido, João Francisco do Nascimento, Manuel Demeriano e Pedro Maconha - este último que teria pescado o peixe que denominou a cidade.
Foi em 1911 que José Amaral Lemos comprou as terras pertencentes anteriormente a Manoel Gonçalves, onde instalou uma casa de comércio. No dia 30 de novembro ele fundou a colônia de pescadores, existente até hoje, entidade que representa os pescadores. Já o Condepi, que representa os donos de barcos, só foi criado em 1986.
Em 1912, com a ajuda do senador Gonçalo Faro Rollemberg, foi construída a igreja. Logo depois, ele trouxe da França a imagem de Nossa Senhora de Lourdes, que se tornou a padroeira da comunidade pesqueira. Foi a partir daí que a colônia passou à condição de vila.
Após a morte de José Amaral Lemos, seu filho Walter Amaral vendeu as terras a Lourival Bomfim. Já em 1934, Pirambu era o principal pólo turístico de Japaratuba, antiga sede dessa vila, que passou à condição de povoado assim que Japaratuba emancipou-se de Capela.
Com a chegada do advogado Euzápio Linhares na localidade, por volta de 1950, e o incentivo de habitantes mais influentes, iniciou-se a luta pela emancipação. Uma peça fundamental nessa luta foi o ex-deputado Nivaldo Santos, responsável pelo projeto de lei, aprovado em 26 de novembro de 1963.
O município ficou constituído pelos povoados Aguilhadas, Lagoa Redonda, Anhingas, Marimbondo, Alagamar, Baixa Grande e Santa Isabel. Porém, menos de seis meses depois, o golpe militar de 64 cassava os mandatos do deputado Nivaldo e do governador Seixas Dória, conseqüentemente houve o cancelamento da lei que emancipava Pirambu.
Gentílico: pirambuense
Formação Administrativa
Elevado à categoria de município e distrito com a denominação de Pirambu, pela lei estadual nº 1234, de 26-11-1963, desmembrado de Japaratuba. Sede no atual distrito de Pirambu ex-povoado. Constituído do distrito sede. Instalado em 29-08-1965.
Em divisão territorial datada de 31-XII-1963, o município é constituído do distrito sede.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007.

Cidade:

Pirambu

Estado:

SE

Prefeito:

GUILHERME JULLIUS ZACARIAS DE MELO [2021]

Gentílico:

pirambuense

Área Territorial:

208,681 km²[2019]

População estimada:

9.359 pessoas [2020]

Densidade demográfica:

40,65 hab/km² [2010]

Escolarização :6 a 14 anos

96,8 % [2010]

IDHM: Índice de desenvolvimento humano municipal

0,603 [2010]

Mortalidade infantil:

12,05 óbitos por mil nascidos vivos [2017]

Receitas realizadas:

65.058,36942 R$ (×1000) [2017]

Despesas empenhadas:

56.489,38720 R$ (×1000) [2017]

PIB per capita:

12.001,52 R$ [2018]

Encontramos 2 endereços divididos em 2 bairros